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8.2.11

Persépolis


Persépolis é um conjunto de hq's de autoria de Marjane Satrapi, o qual se trata de uma auto-biografia. Contudo, mais que uma narrativa de memórias, tão-somente, a autora também retrata a vida sob o intolerante regime iraniano, obrigando mulheres a usar véus, proibindo festas, e o pior de tudo: a expressão do pensamento.
Com tiradas que por vezes são muito cômicas, quase nos faz esquecer de todo drama vivido pelas personagens. Quase.
Como a autora expressa em certa parte:
"Só podemos ter dó de nós mesmos quando ainda é possível suportar a felicidade...Quando ultrapassamos esse limite, o único jeito de suportar o insuportável é rir dele."

Persépolis também virou filme de animação, em 2007.

2.1.11

Real do início ao fim



“O Lutador” é um daqueles filmes que há muito queria ver e nessas férias obtive tal prazer.
De início, senti aquele medo. Tudo me lembrava uma cópia de “Rocky Balboa”: lutador admirado por todos, longe de seu auge habitual, morando sozinho e amargando um relacionamento nem difícil, mas inexistente com uma filha da qual ele nada sabe.
É aí que qualquer semelhança acaba.
Randy não é um personagem que queira a salvação. Longe disso.
Ele é mais um dos tantos que devotam sua vida naquilo que trabalha e acaba perdendo qualquer vínculo com o que existe fora disso.
Longe de ser um filme de redenção, é uma narrativa da miséria humana.
Talvez por isso seja tão cruel.

8.8.10

Brutalidade muda

Vikings sanguinários.
Um prisioneiro, que nem precisa falar, apenas matar.
As mortes em nome de algo superior.
A velha procura. Espiritual e física.
O que era pra ser um filme violento de guerra, é antes uma reflexão.
Uma procura sem fim.
"O Guerreiro Silencioso"

12.7.10

Clichê rules

-Hey, tenho um filme pra assistir.
-Qual é?
- "Rec". É como 'Atividade Paranormal', assustador.
- 'tão tá, né...
*************
-Hey, mas esse filme é com... ZUMBIS! Já seria difícil assustar com fantasma, como vou ter medo de zumbis?
-'pera aí, Philipe, logo o filme começa a "engatar".
*************
-Ta certo. Tem quase uma hora de filme, e cadê a ação? Pra mim chega.
*************
Moral: já estou velho (ou chato) demais pra ver filmes de terror.

3.6.10

Parcial

Até que gosto de filmes épicos.
Simpatizo-me com os herois, adoro ver aquelas paisagens europeias dignas de um quadro de 1300, torcer pela vitória do "bom" contra o "vilão".
E aí é que tá o erro.
Não existe um lado "melhor" ou "pior" numa guerra. Ainda mais aquelas guerras europeias estúpidas travadas por um pedaço de terra a mando de "Deus".
Ora somos gregos contra o resto, ora ingleses contra franceses. Recentemente, fomos americanos metendo bala nos árabes.
Enquanto isso, entoamos hinos de guerra, imitamos movimentos de combate, e falamos sem parar frases feitas que ficam na cabeça por muito tempo.
Será pela falta de ação do mundo moderno?
Antes as batalhas eram campais, hoje são na Justiça mesmo.

8.5.10

El

Muitos filmes se destacam pela sua genialidade.
Outros, pela tosquice.
El Mariachi é um filme mexicano produzido em 1992, produzido em apenas catorze dias com a bagatela de $ 7.000 (!)
O enredo? Um músico cuja sina é rodar o México sem rumo certo, vivendo de hotel a hotel, de bar em bar, sem nada no bolso, apenas seu violão. Até ser confundido com um gângster e o que já era ruim piorar ainda mais.
Se a intenção era ser um filme de ação, consegue te fazer rir, e muito. As cenas são tão mal feitas que parecem um episódio de Hermes e Renato (antes deles saíram da mtv,perderem a graça e etc).
Nunca ri tanto da desgraça dos outros.
Pobre Mariachi...

2.5.10

Um Brasil Underground

Expectativa é algo que em 90% dos casos te frusta. Você costuma criar "a" atmosfera em cima de alguém, alguma banda, livro ou filme, pra então se decepcionar.
Poderia ter sido assim com "Nome Próprio". Um filme que começa com uma puta discussão de casal sobre quem traiu quem, entre xingamentos e empurrões, faz você pensar "putz, vou perder tempo".
Mas não.
Uma mulher que possui um blog e o usa para narrar sua vida, xingar o ex quando quer, mas também expressar sua arte. Em meio a uma vida confusa, cheia de amores frustrados, antidepressivos e despejos, quer a todo custo ser uma escritora,e fazer da sua vida sua maior fonte de histórias.
Vale (muito) a pena.
Veja o filme, ou leia o livro o qual inspirou o longa, que tem outro nome: Máquina de Pinball, da Clarah Averbuck. Sim, apesar do nome semi-estrangeiro, ela é brasileira.

29.4.10

Contato é o caralho

Qual a vantagem em ver filme de terror?
Qual a vantagem de uma alguém com 18 anos ir dormir no quarto dos pais?

Tudo bem que o universo é muito grande para os seres egoístas, mas também essa história de abdução não me convence,  não me convencia, até um tal contato de não sei quantos mil graus.
Gente berrando, arranhando e voando.

Acreditar?

Melhor mesmo é não assistir nada disso, aliás, vai ver fantasma na nova novela da globo.

20.4.10

Reviravolta ofensiva

Robert P. era alguém bonito pela magia envolvente de um filme vampiresco,
até que um filme realmente real o mostrasse como um alguém que sabe atuar.
Remember  destrói, envolve, destrói

e termina destruindo, envolvendo e surpreendendo com um -Eu não acredito!

Minha dica é não acreditar em dicas alheias. Elas acabam em filmes que te tiram o sono.

6.3.10

Hey, Jude

Não sei se assisto pela história ou por ele.
Aqueles de dar um berro ao achar na Americanas por 12 e alguma coisa e de ser ver 12 vezes em um final de semana.
Aquela cena que tu volta, volta e volta, é, aquela da mesa de sinuca, com a regata branca dele e a fumaça do cigarro.
Sem dizer na trilha sonora feita por Mick Jagger.

Esse faz parte da coleção. Não empresto, a não ser em troca de bulas de antidepressivos.

16.2.10

500 days of...

Um filme moderno com aparência antiquada.
Uma vadia (como diz o autor) baseada em personalidades pouco comuns e um homem que é facilmente brincável.
Em uma palavra? Verdadeiro.
São 500 dias de Verão e outros vários de Outono.

As estações passam, as folhas caem e as pessoas vão.
Felizmente verdadeiro.

13.1.10

Das parfum

Die geschichte eines mörders.
Longo, envolvente, falsamente sincero e surpreendentemente criativo.
Parisienses poderiam jurar que Grenouille realmente viveu.

Com nomes de ruas e pessoas que existiram reproduz as cenas em frente aos olhos e o motivo é tão bom que eu me deixaria morrer por ele.
Sem cheiro, mas tendo a morte como rastro.

livro é sempre melhor que o filme.

6.1.10

Jogos chatos e intermináveis 6

Puta que pariu ou puta que fez esse filme.

Sair ás pressas numa chuva que São Pedro manda e ficar entre Avatar X Jogos mortais 6 é realmente um cinema ruim com filmes retrôs.
Esse filme é igual ao 1, 2, 3, 4 e 5
A censura é 18 anos pela parte em que o gordo faz bifes de sua barriga e acaba morrendo por uma furadeira cerebral ou pela parte da roleta russa, onde as mais 'gostosas' sobrevivem.
Gostoso mesmo foi comer pipoca vendo aqueles buchos saindo.

Sim, haverá o 7.