8.9.11

Inéz

Esse conto faz parte de uma série de três textos que remetem a uma viagem fictícia de um alguém mais fictício ainda. Foram textos que saíram de um impulso e não me dei ao trabalho de revisá-los e triar coisas desnecessárias ou acrescentar coisas que poderiam ser importantes. Essas personagens apenas surgiram de uma hora para outra na minha cabeça e pediram para sair. Longe de soar como desculpa, é apenas um aviso.

Inéz foi a primeira mulher que conheci assim que cheguei na Cidade do México.
Altamente sedutora.
Se interessava por homens e mulheres, não fazia distinção.
Não comemorava o dia dos mortos e adorava quebrar aqueles esqueletos que eram vendidos como imagens de santos.
Eu amava aquela rebelião.
Amava tanto que não me importei quando ela disse que não queria mais me ver.
Talvez porque fosse melhor assim.
Guardá-la como uma foto em preto-e-branco.
Uma batida de trip-hop.

Um comentário:

Aninha Kita disse...

Bem como descreveu o "impulso" de escrever o conto, saiu a personagem, ou o romance do narrador e ela. Genial!

Beijos, beijos!
Ana