Podia desenhar tudo o que quisesse, com maestria.
Mas era terrível na escrita.
Sem saber como seguir adiante, pois afinal ele queria que suas criações também pudessem se expressar, ele abandonou os desenhos.
Foi amor à primeira vista.
Voltou à ativa, e juntos criaram as melhores obras.
Com o tempo, ele descobriu que todas as criações tinham vida própria.As árvores davam frutos, os rios continham água pura, os cachorros abanavam o rabinho de felicidade.
Até que um dia ela sumiu.
O homem procurou e procurou.Nada.
Sem saber o que fazer, pegou da velha borracha e começou a se apagar.
Lentamente.
2 comentários:
quando a vida engole o autor e sua obra.
excelente!
abraços.
Conto mais lindo! Todos escritores são um pouco personagens, não é mesmo?
Abraços!
Ana
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