17.10.10

Ritual

Ela não tinha medo de ninguém a não ser si mesma.
Pintava as paredes da casa da cor que mais detestava.
Escolhia o cara errado para poder se frustrar ao fim de cada semana.
Encher a cara aos sábados era rotina para curtir o vazio de um domingo só,
e renascer em uma segunda-feira.
Sem medo de se desfazer.

2 comentários:

Aninha Kita disse...

Oiin, estou cada vez mais encantada com seu projeto! Merece um livro! *-*

Adorei este conto! O vai e vem de quem procura se encontrar.

Beijos!
Ana

cereja_ disse...

to tentando acompanhar seu blog novamente *-*
gostei desses contos novos... são bem interessantes. Continua escrevendo, como a Ana ali embaixo disse, merece um livro <3