3.1.11

Nativos - 1 de 6

Começo uma pequena série de contos intitulada "Nativos". Remetendo a aspectos praianos e muitas vezes imaginários (super, na verdade), é uma forma de manter os pés no mar.

Reza a lenda que numa daquelas prainhas simpáticas-e-aconchegantes-enquanto-você-tivesse-dinheiro existia um barzinho de frente para o mar que abria às dez da manhã e servia arroz carne e feijão. O dono do lugar não servia frutos do mar pois dizia ser um filho perdido dos deuses do mar e a eles devia seu respeito. Mas essa restrição não impedia o uso de quem quisesse, meio às escondidas, de um narguilé com um pouco de erva, pelo contrário. Ele dizia que facilitava o contato com seus semelhantes.

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